O mais importante da vitória do Leão não é apenas o placar. É a postura do time em campo. A equipe se impôs, ditou o ritmo da partida. Diego Souza, enfim, brilhou. Foi o meia que a torcida sempre esperava. Foi o jogador que armou as jogadas ofensivas, que apareceu para chamar a responsabilidade de conduzir o time à vitória. Na frente, Elber deu trabalho aos defensores do Figueirense. Foi um jogador agudo. No primeiro tempo, o 1 a 0 foi pouco para o Leão.
Na segunda etapa, Eduardo Baptista manteve a postura da equipe. E os gols foram saindo com naturalidade. Era isso que o Sport estava precisando mostrar ao seu torcedor: um futebol sem burocracia. Mesmo tomando um gol contra (Renê, que não fez uma boa partida, deu um golpe de karatê e mandou para dentro das próprias redes), o time rubro-negro não se abateu e construiu o placar. Até Régis acordou. Entrou no segundo tempo, armando o time. Ficou mais solto em campo e ainda deixou sua marca.
Não é porque o Sport goleou o frágil Figueirense na abertura do Brasileirão que o time deixou de ser limitado para se transformar numa "máquina" de jogar futebol. Longe disso. O Sport continua limitado. No entanto, a vitória serviu para mostrar que o time precisa ter essa postura em campo, especialmente quando joga em casa. A equipe entrou determinada, com vontade de vencer para superar suas limitações. Se no Nordestão e no Pernambucano, o Sport parecia um time preguiçoso, no Brasileirão, vai ter que acordar. E contra o Figueirense, o Leão mostrou isso. Que se mantenha essa postura.
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