A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (6), que
mostra Dilma Rousseff como o presidente mais impopular em 25 anos, reflete os
efeitos da crise na economia e do escândalo de corrupção envolvendo a
Petrobras. Essa é a avaliação feita dentro do Palácio do Planalto depois de uma
análise de alguns dos auxiliares da presidente sobre os números.
O resultado desse levantamento é semelhante a números de
pesquisas de outros institutos a que o governo teve acesso desde junho.
A percepção no governo é que Dilma perdeu até mesmo aquele
"colchão de popularidade" que havia nas camadas de menor renda e no
Nordeste, região que garantiu sua reeleição em 2014.
Segundo a pesquisa, Dilma aparece com 71% de ruim e péssimo
e apenas 8% de ótimo e bom. No Nordeste, o índice ruim e péssimo é de 66%, o
que impressionou interlocutores da presidente.
Outro item que preocupou o governo foi o fato de que dois
terços dos entrevistados (66%) acham que o Congresso deveria abrir processo de
impeachment contra Dilma.
"Com impopularidade recorde, a presidente ficará ainda
mais fragilizada diante de sua base aliada no Congresso Nacional. Uma coisa é
você ter um governo forte com capacidade de comandar o processo politico. Outra
coisa é um governante nesta situação em que está refém do Congresso",
reconheceu um interlocutor da presidente Dilma ao Blog.
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